sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Contador de Histórias

O descobrir das palavras formando frases temperadas com um pouco de imaginação, dão origem a belas histórias, muito tempo guardadas num cofre recheado de ideias. Mas porquê guarda-las e esconde-las do mundo, não seria muito mais divertido partilha-las? Será que se guardam por egoísmo ou por receio?
Tantas ideias a fervilhar, histórias que não param de surgir do pequeno cofre. A transformação das histórias que apenas estavam dentro da imaginação em palavras com sentido, trazem consigo uma estranha sensação. No inicio, não conseguia perceber, mas depois, sim, era uma sensação de prazer, não apenas de as escrever, mas também de as ler. Foi, assim, que descobri o gosto pela escrita das histórias escondidas no cofre da imaginação. Mas não me considero escritor, nem podia. Escritor, é aquele que tem o dom de usar, além da pura imaginação as mais belas palavras e conseguir manipula-las da forma mais sábia e acertada. Para ser escritor, não basta apenas a imaginação, é preciso saber usa-la e como numa melodia revelar a história que se esconde nas palavras escritas numa folha de papel. Por isso, venero todos os que são possuidores de tal dom. Bem diferente de mim, que apenas tenho a imaginação, por isso, limito-me a ser um contador de histórias.
Nunca revelei este meu segredo a ninguém, apenas a amigos mais chegados. Penso que a razão que me fez manter o cofre fechado foi o medo, não sei ao certo do quê, talvez, de serem apenas histórias sem sentido, sem qualquer interesse. Mas, guarda-las apenas para mim, porquê? Que razão tenho para ter medo? Não seria muito mais divertido partilha-las? Ser o seu único a conhecê-las, não é, sem dúvida, muito divertido. Assim, ganhei coragem e irei usar este blog como instrumento, para publicar por capítulos, as minhas histórias e poder partilha-las com aqueles que como eu gostam de fantasia e magia e de um pouco de imaginação.
Darei início a esta nova aventura com "O Coração de Nazul", e espero que vos faça viajar pelos vastos caminhos da imaginação.

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